Ainda escrevo alguma coisa aqui, me perdoem, estou muito traumatizada.
Atualizando (07/09/2011): Bem, falar da entrevista depois que deu tudo certo são outros quinhentos. Chegando na STB rolou aquele branco e aquele desespero básicos. A Bruna viu que eu tava prestes a ter uma síncope, mas que mantive minha postura e fiquei firme no salto alto. Ela até me esperou depois da entrevista pra ver como eu tinha saído, e como a indefinição é muito grande, a gente acaba saindo da entrevista pior que entrou.
O esquema é o mesmo da primeira entrevista, só que dessa vez o frio na barriga no momento que você espera é bem maior, já que é pra valer. Eles conferem seus documentos, você é mandado para a espera e a qualquer momento te chamam.
Dessa vez os recrutadores de BH foram a Yvette e o Kevin,como já disse, e ambos foram ótimos com a gente, tentando deixar todo mundo super a vontade, coisa que você não deve esperar de outras entrevistas de emprego, eu garanto.
Minha entrevista foi com a Yvette, e - eu garanto - ela é bem diferente na entrevista do que ela é na palestra. Não adianta, a gente tá nervoso e tal, acaba ficando com medo dela, que tem um jeito bem decidido, acaba deixando a gente num misto de em casa, mas com medo. Eu não sei, mas sempre identifico gente com quem eu trabalho com gente da minha família, então a Yvette me lembrava um pouco minha mãe e minha irmã. Mulheres extremamente encantadoras, mas mexe com elas pra você ver - se você estiver errado, só lamento.
Bem, a entrevista com a Yvette foi bem mais aberta do que a minha primeira. Ela disse pra minha dupla: "E aí?" e a garota teve que desandar a falar. Eu fui anotando mentalmente o que ela falava, pra responder as mesmas coisas depois, e fiquei refletindo também todas as coisas que eu achava importantes que a Yvette soubesse sobre mim. Ela foi bastante rigorosa, e se você tentar adivinhar o que ela está pensando durante a entrevista você enlouquece, ela é a rainha da poker face! Na hora que eu fui falar, ela me abriu a chance, ligou o cronometrozinho dela e foi - porque eu queria ir para a Disney, que eu tenho para oferecer para a Disney, o que eu já tinha feito antes, o que eu queria fazer, como a Disney ia me ajudar na minha carreira, quais meus pontos positivos, se eu estava disposta a viver com muitas pessoas de muitos lugares diferentes, porque eu queria aquela role, porque eu não queria as roles que eu não tinha marcado (afogo no banho, logo não marquei lifeguard nem recreations). Aí a Yvette repassou alguns pontos das nossas falas, perguntou se tínhamos alguma dúvida e nos liberou. Passei um pouco de vergonha porque parei pra apertar a mão dela antes de sair e ela estava olhando para o papel e anotando coisas, nem me viu. Aí fiquei eu com aquela cara de pastel forever alone e por fim, uns dois segundos depois ela viu e me cumprimentou. Não sei se foi esse meu fora, mas eu saí da entrevista arrasada. Não contei para ninguém, e fiquei remoendo aquilo tudo na minha cabeça, bem como o fato de eu ter perguntado um trem pra menina que estava comigo, que eu não sabia se foi encarado como intromissão ou coisa boa. Bem, por via das dúvidas, eu recomendo que todo mundo que tiver com formiga na língua e quiser falar mais que papagaio, que espere sua vez e não interfira na entrevista do coleguinha, porque querendo ou não, se vocês não tiverem um entrosamento legal, de verdade, vai ficar meio estranho, porque foi assim que eu saí de lá. No mais, eu só tenho a falar que todos os nossos recruiters foram ótimos com todos, por mais que tenhamos saído com impressões maníaco-depressivas isso foi tudo coisa do nervosismo. É que nem o Fred disse, a Disney quer te contratar, basta que você mostre pra ela que você vale a pena ser contratado. Dentre essas coisas, é importante que você seja uma pessoa disposta, alegre e, sobretudo, flexível. Boa sorte a todos, de coração.
uma pessoa flexível. piada ruim. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário