A primeira entrevista estava marcada para 9h40 e, chegando na STB, fomos para uma salinha na qual esperávamos ser chamados para uma das duas salas nas quais estavam rolando as conversas. Meu maior medo era ser entrevistada junto do Fernando e cortarem a gente só porque namoramos. Fui então tentando passar uma boa impressão, mais ou menos trabalhada no Disney Look e tudo o mais.
Tinha uma garota lá que tinha frequentado a mesma escola que eu em 2003 e ficamos todos conversando na sala, até nos chamarem. Fui fazer a entrevista com ela, que era professora de inglês e aluna do curso de letras na UFMG. Fui para minha entrevista teoricamente tranquila, mas na verdade eu estava tão nervosa que bati a cara na porta de vidro da sala! Fez aquele barulhão e lógico que eu quase tive uma síncope de tanta vergonha que eu fiquei.
No mais, transcorreu tudo bem tranquilo, a moça que me entrevistou foi bastante legal, séria e perguntou as coisas tanto pra mim quanto pra outra menina, e a gente até interagiu bem durante a entrevista. Ela perguntou sobre o que tínhamos feito de trabalho até então, em que a Disney ia melhorar nossa carreira, porque escolhemos as roles que tínhamos marcado como primeira opção e o que poderíamos oferecer de bom para a Disney.
No final, ela me perguntou qual seria meu trabalho dos sonhos na Disney, e eu respondi que seria "Minnie", porque ela é um símbolo, mas que não queria ser Character Performer porque achava que o trabalho dos sonhos nem sempre é aquele que eu iria desempenhar melhor, e que eu achava que seria melhor trabalhando com Quick Service ou Full Service. Aí ela perguntou para a menina se existia algum nightmare job pra ela na Disney, e ela respondeu "housekeeping porque a interação com o Guest era muito pequena". Essa foi uma pegadinha e tanto, pois no final da entrevista, quando ela deu um feedback pra gente, ela disse que "pro candidato não deve existir um nightmare job na Disney". No mais ela agradeceu e nos cumprimentamos, tudo tranquilo.
Saí da entrevista com bastante medo, porque, devido ao tombo do início, e ao feedback do fim, falhei até no meu inglês, demorando às vezes para achar palavras na minha cabeça e pra colocar as coisas em ordem.
Mais medo veio quando o Nando falou que a entrevista dele, que foi com o Fred, tinha sido bem boa. Aí comecei a pensar sério no que vai acontecer se um passar e o outro não.
Sai exu!
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